O processo de produção dos Pellets de madeira tem início nas florestas, onde há uma exploração responsável e planejada feita com madeira de reflorestamento, para garantir a sustentabilidade e manutenção do meio ambiente. Este biocombustível está ganhando destaque como alternativa de substituir combustíveis sólidos, onde ao contrário destes, fornece a geração de energia limpa, possui menor custo, alto poder calorífico, emissão neutra de CO2 e o melhor, ocupa pouco espaço.
Entretanto, é importante ressaltar que esses benefícios somente acontecem, quando o Pellet possui certificação internacional. Ou seja, para que ele ofereça todas essas qualidades, é necessário passar por uma certificação rigorosa de controle e auditoria. Neste caso, para que se comprove a eficiência dos pellets, é indicado obter a certificação internacional EnPlus A1, que garante ao consumidor qualidade e transparência em toda a cadeia de produção, desde a matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Esta certificação é baseada no rigoroso padrão internacional ISO 17225-2, que garante baixas emissões de CO2 e aquecimento sem problemas com o alto valor energético.
Por isso, é importante ressaltar que, o crescimento saudável da produção e venda de Pellets no mercado internacional e no Brasil, traz muitos benefícios, tanto para o consumidor e produtor, quanto para a própria população, pois quando se trabalha com um tipo de combustível certificado, há garantias com os controles de qualidade, que vão desde as vantagens ambientais – com produção totalmente sustentável, com emissão neutra de CO2 e sem danos às florestas – , até a garantia de não proporcionar riscos aos clientes.
Prejuízo do uso de Pellets sem certificação
Para que haja maior eficiência nos equipamentos e que se evite custos com manutenção, é necessário verificar se o Pellet possui a qualidade certificada. Para entender melhor, de acordo com a “Revista da Madeira”, o biocombustível é derivado de resíduos da madeira de uma umidade muito baixa e é comprimido em alta pressão o que gera altas temperaturas que ajudam a manter a umidade ainda mais baixa. Porém, se a matéria prima não ter qualidade, o Pellet poderá permanecer úmido, e o equipamento vai consumir mais biocombustível para eliminar a umidade, sendo que o teor de umidade é um parâmetro importante porque afeta diretamente no balanço energético da densificação, quanto menor o teor de umidade, maior será a produção de calor por unidade de massa (VALE et al., 2000). Dessa maneira é recomendado um teor de umidade de no máximo 10% para a queima, visto que os valores superiores reduzem o valor do calor de combustão, a temperatura da câmara de queima e a temperatura dos gases de escape.
Enquanto ocorre a troca de calor, a temperatura dos gases dentro dos tubos baixa e se a umidade do Pellet for acima de 10% o vapor de água presente na chama passará para o estado líquido e escorrerá nas paredes da chaminé.
Ainda de acordo com a Revista, a densidade do Pellet também é muito importante para quantificar volumes de produtos com formas irregulares, pois fornece informações que poderão ser úteis para a logística e transportes dos mesmos, já que considera os espaços vazios entre uma partícula e fornece dados reais dos volumes para o transporte. Além disso, quanto menor é a densidade, menor é a energia acumulada, assim, o Pellet se responder ao padrão, não gerará energia o suficiente para um volume específico, sendo necessário utilizar mais biocombustível para obter energia suficiente e atingir a potência nominal do equipamento.
Para finalizar, os equipamentos que utilizam Pellets não certificados são prejudicados ao longo do tempo, pois as resinas provenientes de formaldeídos de MDF e o chorume produzido pela umidade, ficarão acumulados no equipamento, a vida útil vai diminuir gradativamente e os custos com manutenção serão altos.
Para evitar prejuízo aos clientes e degradação ambiental, a Koala Energy busca garantir a qualidade através da norma ISSO 17225-2, com a certificação EnPlus A1, e traz transparência e compromisso sustentável certificando através da norma FSC toda a cadeia de custódia, desde a matéria-prima na floresta até a entrega ao consumidor final.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DORIVAL P. G.; JOSÉ, C. C.; GUSTAVO, V. Caracterização energética de Pellets de madeira. Revista da Madeira. 135 ed. 2013. Disponível em: https://bit.ly/2PQkgC0. Acesso em 19 de dezembro de 2018.
VALE, A. T.; BRASIL, M. A. M.; CARVALHO, C. M. de; VEIGA, R. A. de A. Produção de energia do fuste de Eucalyptus grandis Hill Ex-Maiden e acacia mangium Willd em diferentes níveis de adubação, Revista Cerne, v.6, n.1, p.83-88, 2000.