De acordo com informações do Blog Toda Matéria, o Carbono (C), quinto elemento mais abundante no planeta, possui necessariamente duas formas, uma orgânica, existente nos organismos vivos e mortos, e outra inorgânica, presente nas rochas. Ou seja, praticamente todo Carbono está na litosfera, com a maior parte sob a forma inorgânica, armazenada em rochas sedimentares em depósitos de combustíveis fósseis.
Segundo um Artigo disponível no site Todo Estudo, o ciclo do Carbono é considerado perfeito, pois o elemento é devolvido ao meio com a mesma taxa a que é sintetizado pelos produtores. O ciclo é caracterizado por um pequeno reservatório atmosférico, e o início se dá quando as plantas e organismos autótrofos absorvem o gás carbônico da atmosfera para utilizá-lo na fotossíntese. O carbono é devolvido na mesma velocidade em que é sintetizado pelos produtores, processo contínuo que ocorre por meio da respiração durante a vida dos seres.
Além do ciclo biogeoquímico, que é a parte responsável por regular a transferência do carbono entre a atmosfera e a litosfera, há o ciclo biológico, onde pode ocorrer a total renovação do elemento atmosférico em um período de até vinte anos. É importante ressaltar, que os ciclos do carbono e do oxigênio são intimamente relacionados, uma vez que a fotossíntese oxigênica remove o CO2 e produz O2, enquanto o processo respiratório produz CO2 e remove O2.
Por esse motivo, se deve ter consciência de que as ações humanas influenciam no ciclo global do Carbono, uma vez que elas retiram o carbono armazenado nos depósitos fósseis numa velocidade superior à da absorção do carbono pelo ciclo. O que automaticamente potencializa o aumento das concentrações de CO2 na atmosfera, especialmente se considerarmos o fato de que este depósitos são queimados como combustíveis, acelerando ainda mais o processo. Neste ponto, a extração e queima do petróleo, gás e carvão vem junto com a destruição das florestas e, portanto, reduz a capacidade de absorção ao mesmo tempo em que aumentamos a emissão de Carbono.
Por isso que empresas que pensam em sustentabilidade e que provam isso com produtos de geração de energia renovável, como a Koala Energy, vem ganhando destaque no mercado atual. Um exemplo, é o uso de Pellets de madeira para geração de energia, que substitui formas de geração convencionais e que é um combustível composto por madeira de reflorestamento, livre de qualquer substância química no processo de fabricação, sendo um combustível ecologicamente correto. Os Pellets de madeira são um combustível limpo e eficiente, e além de não agredir o meio ambiente, têm um preço mais competitivo do que o gás e o petróleo.
Tanto que, de acordo com informações técnicas extraídas do Artigo “A Carbon Life Cycle Analysis of Wood Pellets”, o Grupo Alliance, da Universidade de Amsterdã fez um estudo que revelou que o uso dos Pellets de madeira para aquecimento residencial, pode emitir até um décimo do dióxido de carbono do petróleo e um sexto do gás natural, o que mostra que os Pellets são definitivamente um combustível renovável, que liberam uma baixa taxa de CO2, considerada neutra, pois apenas é liberado o CO2 captado durante o crescimento da árvore.
Referências Bibliográficas
A Carbon Life Cycle Analysis of Wood Pellets. Disponível em: http://www.forgreenheat.org/issues/docs/TomdeHaan.pdf. Acesso em 12/12/2018.
MAGALHÃES, Lana. Ciclo do Carbono. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/ciclo-do-carbono/. Acesso em 12/12/2018.
SILVA, Débora. Ciclo do Carbono. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/biologia/ciclo-do-carbono. Acesso em 12/12/2018.